17/05/2024 00:25:08
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(Foto: Ascom Prefeitura/Carolina Matter)
Informações circulando na internet e por aplicativos de mensagens têm gerado dúvidas na população quanto ao vírus da chamada Gripe A (H1N1). Notícias de casos suspeitos levaram muitas pessoas a procurar por vacinas em estabelecimentos particulares. Porém, “em Lucas do Rio Verde não há motivos para preocupação”, afirmou o médico do PSF II, José Maria Silveira Neto.
De acordo com ele, esta época do ano é mais comum o aparecimento de vírus de gripe, mas não há casos ou suspeitas de Influenza A no município. “Cerca de 80% dos nossos atendimentos na unidade de saúde nesta época são relacionados a resfriados e casos de gripes. Nós estamos no outono, próximo ao inverno, e é justamente nesta época que começam a aparecer e circular os vírus que causam doenças respiratórias. E existem vários subtipos da gripe que circulam nacionalmente todos os anos, como o H1N1 e o H3N2, mas não há motivos para alarme”, explicou o médico, salientando ainda que a notícia sobre um novo tipo de vírus, o H2N3, no Brasil, é falsa.
No território nacional, anualmente, são registrados diversos casos de gripes, alguns mais graves e de hospitalização e alguns óbitos, mas, segundo José Maria isso não é específico do H1N1. Outros tipos de vírus da gripe também podem levar a casos graves. “Muito importante orientar o paciente que existe diferença entre gripe e resfriado, este último mais brando, com febre baixa ou sem febre, dor de garganta, nariz escorrendo, espirros, um pouquinho de dor no corpo. Já a gripe é um pouco mais grave, pode ter febre alta, muita dor no corpo, sensação de cansaço, dor de garganta e um pouco mais demorada que o resfriado comum. O caso que ocorreu aqui na região ainda não foi confirmado como óbito por H1N1, é apenas uma suspeita e o exame específico deve sair em torno de 30 dias”, disse.
Para ele, a situação não é considerada de alerta, mas a prevenção sim. “Em alguns grupos (de risco), chamados de suscetíveis, a infecção pode ser mais grave, como em gestantes, crianças abaixo de cinco anos, idosos e pessoas com doenças crônicas. A orientação é adotar cuidados simples diariamente, como evitar aglomerações, higienizar bem e constantemente as mãos com sabão e/ou álcool, utilizar lenços descartáveis ao espirrar, e atender à campanha de vacinação, que deve começar em breve, aos que fazem parte dos grupos de risco”, pontuou.
Com relação às vacinas nas unidades de saúde, o Município está aguardando o repasse das doses que será feito pelo Ministério da Saúde para dar início à campanha.