28/04/2024 13:32:43
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(Foto: Ascom/Henrique Schmidt)
A educação em tempo integral ou ensino integral, haja vista que há uma grande diferença entre os conceitos, é um dos principais temas de discussão entre pais, gestores, educadores e pesquisadores da área.
O assunto ganhou novo fôlego na tarde de hoje (31), durante a palestra com a diretora da Fundação SM, educadora Maria do Pilar Lacerda. O encontro foi promovido pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde com o objetivo de promover o debate e a reflexão entre os profissionais sobre que tipo de ensino o poder público e a classe buscam.
Segundo a educadora, quando se fala em educação integral, os locais e formas de ensino se ampliam e não se fala simplesmente em manter o aluno oito horas por dia em uma sala de aula. “A educação integral não se resume a aula duplicada, não é fazer mais do mesmo.”
Apesar dos desafios, em 2013, a prefeitura implantou a primeira unidade com ensino integral. O projeto piloto foi desenvolvido na Escola Municipal Érico Veríssimo, que atende aproximadamente 280 alunos.
Este ano, outras quatro instituições, uma na área urbana e outras três, na zona rural, irão oferecer o ensino, totalizando aproximadamente 1.500 alunos.
Para a secretária municipal de Educação, Elaine Lovatel, o grande desafio está em desenvolver um sistema de ensino de qualidade, mas que ao mesmo seja moderno e atrativo aos estudantes.
Dentro do Programa Ser Integral, os alunos estudam num período e no outro, voltam a escola ou são transportadas para o Parque Cultural onde desenvolvem atividades complementares, como as oficinas de matemática, produção textual, artesanato, música, dança, esportes e recreação.
Gestora da unidade Érico Veríssimo, a professora Hosana Caetano ressaltou que o primeiro ano do programa foi de aprendizagem e grandes conquistas. “O empenho dos professores, o envolvimento dos alunos nas oficinas e o apoio dos pais mostraram que que o modelo de educação construído está no caminho certo.”
Comprometido com uma educação pública de qualidade, o prefeito Otaviano Pivetta ressaltou que não existe outra maneira de construir uma sociedade mais justa, sem investir na educação. “Precisamos integrar ações e garantir mais do que educação básica, oferecer saúde, esporte, cultura e lazer dentro de uma mesma proposta. Só assim, conseguiremos formar verdadeiros cidadãos.”