05/05/2024 20:54:28
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(Foto: Ascom/Sicredi)
A aluna Brenda Foster, 8 anos, garante que já aprendeu as propriedades medicinais da planta conhecida como guaco, “serve para fazer chá contra a tosse, gripe e ainda pode ser utilizada em feridas de mordida de cobras.”
A estudante e outros 60 alunos do 3º ano do ensino fundamental fazem parte do projeto “Eça verde eu quero ver”, desenvolvido pela Escola Municipal Eça de Queirós, com o apoio da Sicredi Ouro Verde e Prefeitura de Lucas do Rio Verde, através do programa “A união faz a vida”.
A tutora do programa, professora Elena Romancini explica que uma das iniciativas do projeto é o resgate da importância das ervas medicinais como alternativa para o tratamento das doenças. “É uma cultura que está se perdendo. Eu aprendi com os meus pais e quero passar para os meus alunos.”
Segundo a professora, o trabalho começou em sala de aula, com uma pesquisa sobre os benefícios de cada planta. Em seguida, os alunos sentiram a necessidade de colocar as mãos na terra e o projeto ultrapassou as paredes da sala com o cultivo de uma pequena horta, onde os estudantes semearam algumas mudas.
No Centro de Terapias Alternativas do Instituto Padre João Peter, onde são cultivadas mais de 120 espécies diferentes de ervas medicinais, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer outras plantas.
A terapeuta Vera Kliemann ressaltou que tão importante quanto conhecer as funções de cada espécie é saber diferenciar ervas medicinais de plantas tóxicas. De acordo com ela, como qualquer outro medicamento, a quantidade e a forma como é utilizada interferem no resultado.
Segundo a professora, além do contato com a natureza e a importância da preservação da cultura e meio ambiente, o projeto proporcionou um rico conhecimento para os alunos. “É um trabalho que vai além da sala de aula, não é só um conteúdo para obter nota, é para vida toda.”