03/05/2024 02:48:44
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(Foto: Unidade de Saúde III)
Os projetos “A Inserção dos Testes Rápidos de HIV nas Unidades Básicas de Saúde” e “Saúde sem Remédio: Terapia em Grupo, Crochê com Alegria” irão representar Lucas do Rio Verde na IV Mostra Nacional de Saúde. O evento será realizado entre os dias 12 e 15 de março, em Brasília.
A mostra é promovida pelo Ministério da Saúde e tem como objetivo promover a troca de experiências entre os profissionais, valorizar as iniciativas cotidianas e estimular o protagonismo local dos milhares de trabalhadores, gestores e usuários da Atenção Básica do Brasil.
Foram selecionados os 50 melhores projetos por região, em cada um dos 20 eixos temáticos definidos pela mostra. De Lucas do Rio Verde foram classificados dois projetos desenvolvidos nas unidades de saúde.
“A Inserção dos Testes Rápidos de HIV nas Unidades Básicas de Saúde” foi selecionado no eixo temático 5, que trata das Práticas da Vigilância em Saúde no Território da Atenção Básica.
De acordo com a supervisora de Planejamento e Administração da Secretaria Municipal de Saúde, Franciele de Carlo, a iniciativa é desenvolvida em todas as unidades desde agosto de 2013 e visa diagnosticar precocemente o vírus da Aids.
Desde o início do projeto, foram realizados centenas de testes e diagnosticados 29 novos casos da doença. “Com o teste rápido, conseguimos diagnosticar a doença com mais agilidade, orientar os pacientes e evitar que a doença se espalhe por falta de conhecimento e uso do preservativo.”
O projeto “Saúde Sem Remédio: Terapia em Grupo, Crochê com Alegria” foi selecionado no eixo temático 4, que trata da utilização da arte como instrumento de promoção a saúde. A iniciativa é desenvolvida na unidade de saúde III (Bairro Menino Deus) e surgiu do crescimento no número de mulheres com sinais ou sintomas de depressão.
Segundo a supervisora, a ideia é criar um ambiente agradável onde as mulheres possam aprender a fazer crochê e ao mesmo tempo, se distraírem e receberem orientações sobre saúde. Os encontros são realizados todas as quartas-feiras, no período vespertino e reúnem 20 mulheres de várias idades.
Além de ensinar a fazer crochê, em sete meses, o projeto reduziu o número de consultas médicas das participantes, melhorou a autoestima e ainda fortaleceu o vínculo de amizade e confiança entre as pacientes e os profissionais de saúde.
Para a secretária municipal de Saúde, Fernanda Dotto, são ideias simples e criativas, mas que garantem a resolutividade do problema, com baixo custo para o poder público. “Essa é a concepção de saúde que nós almejamos. Projetos simples, baratos e que atendam as demandas da população. Isso é atenção básica, isso é promoção a saúde.”