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(Foto: Ascom/Henrique Schmidt)
A exemplo do que foi feito em 2013, a Secretaria de Meio Ambiente, preocupada com a falta de segurança e os criadouros de Aedes Aegypt (mosquito causador da dengue) que os terrenos baldios trazem, voltou a fazer a limpeza destes, e devido a grande quantidade, será necessária a contratação de reforços.
“Infelizmente, com o grande número de terrenos baldios que não são cuidados pelos seus proprietários, muitos abandonados, inclusive, não conseguiremos dar conta de tudo com os equipamentos que dispomos na Prefeitura”, explicou, a secretária de Meio Ambiente, Luciane Copetti.
O problema é tão grande que, a reclamação para com os males que esses terrenos mal cuidados acarretam, são campeões de reclamações na Ouvidoria Pública, cerca de 70% de todas as queixas, dizem respeito aos mesmos.
Diante desses números os proprietários foram notificados, através dos meios de comunicação, jornais, além de toda divulgação em ambientes públicos. “Até nas igrejas da cidade, deixamos avisos de notificação. Proporcionamos ampla publicidade para tal.
Contudo, em dezembro, quando lançamos as multas, e enviamos para os endereços que constam como donos aqui na Prefeitura, cerca de 80% das correspondências voltaram. Tornando-se esse o nosso maior entrave: o de não saber onde encontrar os responsáveis pelos terrenos”, lamenta, a secretária de Meio Ambiente.
Em Lucas do Rio Verde há mais de 7 mil terrenos. Quando ocorrem as notificações todos esses recebem, porém, muitos são lotes de novos empreendimentos e as próprias empreiteiras já estão tomando os cuidados necessários. O maior problema são, de fato, terrenos encontrados sem capinação, com lixo, adjacentes a escolas e residências, e nos bairros mais populosos.
“Queremos deixar claro a todos proprietários, que estejam cientes de que devem procurar a Prefeitura, porque se têm terrenos e não cuidaram no ano passado, o poder público o fez, e está cobrando por isso”, salientou, Luciane.
O boleto de cobrança do referido serviço (de 2013) foi lançado na divida ativa, no nome desses proprietários. E se o local permanecer abandonado, a Prefeitura fará a limpeza e cobrará novamente.